Inglês que conecta sonhos a realidade

Houve uma época em que ensinar inglês girava em torno da reprodução perfeita. A pronúncia, o modo de falar e até o estilo de vida vinham como um pacote cultural a ser imitado, fosse o american ou o british lifestyle. A escolha por um curso de inglês, muitas vezes, passava pela distinção entre o “inglês americano” e o “inglês britânico”, como se dominar apenas um modelo fosse suficiente para garantir fluência e reconhecimento.

Com o passar do tempo, no entanto, o ensino de idiomas passou a se orientar por novas perspectivas. Hoje, mais do que a imitação, busca-se compreender o aluno em sua individualidade: por que ele deseja aprender inglês, para quais objetivos e de que forma esse aprendizado se conecta à sua realidade. 

“Aqui no ICBEU, todos os professores fazem o needs analysis, que eu chamo de anamnese do aluno, onde se investiga as motivações do aluno a estudar inglês. A gente busca conhecer nossos alunos para trazer o inglês para a realidade deles”, afirma a supervisora acadêmica do ICBEU Manaus, Flávia Espírito Santo.

Supervisora Acadêmica do ICBEU Manaus, Flávia Espírito Santo.

Assim como na área da saúde, em que uma primeira consulta envolve uma série de perguntas detalhadas para mapear sintomas, histórico e necessidades, o processo educacional também passou a adotar esse método diagnóstico. O foco está em entender os interesses, dificuldades e expectativas, a fim de construir um percurso de aprendizado que seja significativo e transformador.

“Hoje, o ensino tende a ser estruturado de acordo com a realidade do aluno. É dentro dos objetivos pessoais e profissionais dele que podem surgir os maiores obstáculos, e também as maiores conquistas. O estudante vai se expondo, ganhando confiança e, pouco a pouco, transformando a relação com o idioma”, explica Flávia. 

No ICBEU, esse processo ganha um caráter ainda mais humano. Esse método, segundo ela, já tem mostrado resultados concretos. “Tive alguns alunos que chegaram inseguros, sem acreditar que poderiam se comunicar em inglês, e que hoje não apenas falam com confiança, mas também usam o idioma como ferramenta para alcançar novos objetivos pessoais e profissionais. Essa é a verdadeira transformação que buscamos”, conclui a educadora.

Em quase 70 anos de atividades, o ICBEU já viu muitos casos de sucesso. Pela instituição passaram executivos, políticos, artistas e jovens talentos que ganharam o mundo. Nascida nos Estados Unidos, Dandara Barroncas veio para o Brasil com a família ainda criança e para não perder o hábito do idioma iniciou no curso Kids e foi até o intermediário. 

Ex-aluna do ICBEU, Dandara Barroncas.

“Eu era muito tímida, não gostava muito de falar inglês, mas com ajuda da teacher Flávia eu consegui me abrir mais. Ela sempre teve uma atenção e um carinho com os alunos”, disse Dandara que recentemente iniciou o ensino superior em uma instituição na Flórida. “Eu tive um grande apoio do Education USA, eles me disseram o que eu deveria ir atrás, o que eu não deveria fazer. Em 2022 eu voltei aos EUA para terminar o ensino médio e agora estou realizando meu sonho de fazer minha graduação lá (…) Então, o ICBEU foi essencial para essa conquista”, conta.

A pergunta já não é “por que preciso do inglês?”, mas “que portas quero abrir com ele?”. Em um mundo onde o conhecimento circula majoritariamente em inglês, onde as empresas recrutam sem fronteiras e onde a ciência se escreve nessa língua, estudar inglês é escolher participar. 

Para alguns, é a chance de avançar na carreira; para outros, o caminho para viabilizar projetos de vida; e, para muitos, a descoberta de que o mapa da existência é mais amplo do que parecia.

O inglês, antes visto por muitos como obstáculo escolar, hoje se mostra como uma ponte concreta para transformar trajetórias. Como reforçam as evidências científicas e as histórias reais, o segredo não está em “talento linguístico”, mas na constância diária, passo após passo, até transformar o sonho em realidade.